FUTURENG
ENGENHARIA • PROJETO • FORMAÇÃO
LIGHT STEEL FRAMING
PRÉ-FABRICADOS DE BETÃO
ESPECIALISTAS EM ENGENHARIA E PORMENORIZAÇÃO30 ANOS DE EXPERIÊNCIAMILHARES DE PROJETOS EM PORTUGAL E NO MUNDOFUTURENG
ENGENHARIA • PROJETO • FORMAÇÃO
LIGHT STEEL FRAMING
PRÉ-FABRICADOS DE BETÃO
ESPECIALISTAS EM ENGENHARIA E PORMENORIZAÇÃO30 ANOS DE EXPERIÊNCIAMILHARES DE PROJETOS EM PORTUGAL E NO MUNDOA estrutura de um edifício é um sistema tridimensional constituído por elementos resistentes geralmente dispostos em planos horizontais e verticais. Para que resista às acções horizontais, especialmente as que podem advir da acção do vento e dos sismos, é preciso dotar a estrutura de um sistema auxiliar que aumente a rigidez do edifício. Esses elementos estruturais são conhecidos por contraventamento, tendo por função garantir a rigidez e esquadria de paredes, pisos e coberturas.
No caso das estruturas ligeiras em aço (sistema LSF ou aço leve) o contraventamento pode ser alcançado por dois métodos principais que abaixo se descrevem.
Um dos métodos de contraventar a estrutura é conhecido por K ou X-bracing. São elementos cruzados em forma de cruz de Santo André. Paredes inteiras ou secções, asnas de cobertura ou vigas de piso podem ser treliçadas, recebendo elementos estruturais dispostos por forma a constituírem várias unidades triangulares. Podem ser elementos dispostos no espaço entre os perfis metálicos ou então cintas aparafusadas aos banzos (abas) dos perfis, normalmente pelo lado exterior.
No caso de se optar por esta solução, as placas aparafusadas aos perfis metálicos não necessitam de cumprir funções estruturais.
Uma outra solução é aplicar um revestimento que solidarize todos os elementos estruturais, formando assim uma pele ou diafragma, horizontal ou vertical. Durante a construção da estrutura, as peças metálicas passam a ser revestidas pelo lado das abas ou banzos exteriores, com o objectivo de conferir maior interligação e rigidez entre todas as peças resistentes. Ao mesmo tempo, esta 'pele' estrutural serve também de suporte aos materiais de isolamento térmico, impermeabilização e acabamento exterior.
Para este efeito, as placas aparafusadas à estrutura devem possuir características que lhes permitem conferir rigidez à estrutura do edifício, resistindo às cargas e às acções previstas. Costumam ser aparafusadas ao exterior do esqueleto metálico, apesar de, em casos mais raros, também podem ser aplicadas pelo interior.
Existem diversos tipos de placas que podem ser usadas para funções estruturais em paredes resistentes. As placas mais conhecidas são as derivadas de madeira. Ao longo dos anos, as placas OSB, classe 3 ou 4, têm vindo a ser preferidas pela maioria dos construtores devido à sua versatilidade, excelente comportamento térmico, fácil aplicação, sustentabilidade e preço competitivo. Outras placas derivadas de madeira são o contraplacado marítimo, conhecido nos EUA por plywood, e as placas cimentícias, tais como as da marca VIROC. As placas ISOLPRO são painéis compósitos de cimento leve, EPS e diversos outros materiais de origem natural, reforçados com chapa de aço. Placas de gesso laminado especificamente para fins estruturais são outra opção.
Mesmo que se apliquem placas com boa resistência mecânica, o engenheiro poderá decidir recorrer a uma solução mista, aplicando também elementos metálicos de reforço, tal como cintas na horizontal ou cruzadas.
No caso de pisos ou coberturas planas visitáveis podem ser aplicadas placas OSB ou cimentícias com uma espessura mínima de 18mm e macheadas no bordo perpendicular à direção dos apoios. Especialmente no caso de edifícios plurifamiliares com vários pisos, pode ser necessário executar lajes mais resistentes ao fogo. Uma solução pode ser a aplicação de chapas perfiladas colaborantes, tal como as chapas LEWIS STEEL DECK, fornecidas pela MONT ATLANTIC.