O zinco (do alemão Zink) é um elemento químico de símbolo Zn, número atómico 30 (30 prótons e 30 elétrons) com massa atómica 65,4 uma. À temperatura ambiente, o zinco encontra-se no estado sólido. Está situado no grupo 12 (2 B) da Classificação Periódica dos Elementos.
As ligas metálicas de zinco têm sido utilizadas durante séculos. Peças de latão datadas de 1000-1400 a.C. foram encontrados na Palestina, e outros objectos com até 87% de zinco foram achados na antiga região da Transilvânia.
A principal aplicação do zinco - cerca de 50% do consumo anual - é na galvanização do aço ou ferro para protegê-los da corrosão, isto é, o zinco é utilizado como metal de sacrifício (tornando-se o ânodo de uma célula, somente o zinco oxidará). Esta aplicação do zinco, conhecida também por zincagem, é possível devido às características deste metal que, ao contrário do aço, forma uma pátina resistente e aderente impedindo a corrosão das camadas subjacentes.
Características principais
O zinco é um metal, às vezes classificado como metal de transição ainda que estritamente não o seja. Apresenta semelhanças com o magnésio e o berílio além dos metais do seu grupo.
É um metal de coloração branca azulada que arde no ar com chama verde azulada. O ar seco não o ataca, porém, na presença de humidade, forma uma capa superficial de óxido ou carbonato básico que isola o metal e o protege da corrosão.
O metal apresenta uma grande resistência à deformação plástica a frio que diminui com o aquecimento, obrigando a laminá-lo acima dos 100 °C.
O zinco é empregado na fabricação de ligas metálicas como o latão e bronze, além de ser utilizado na produção de telhas e calhas residenciais. O zinco é, ainda, utilizado como metal de sacrifício para preservar o ferro da corrosão em algumas estruturas, na produção de pilhas secas e como pigmento em tinta de coloração branca.
Reservas mundiais
O zinco é o 23º elemento mais abundante na crosta terrestre. As jazidas mais ricas contém cerca de 10% de ferro e entre 40% e 50% de zinco. As reservas mundiais cuja exploração é economicamente viável ultrapassa a casa dos 220 milhões de toneladas, a maior parte nos Estados Unidos, Austrália, China e Cazaquistão. As reservas mundiais (incluindo aquelas cuja extracção actualmente não é viável) são estimadas em 2.000 milhões de toneladas.
A produção mundial em 2003 foi, segundo dados da Agência de Prospecção Geológica dos Estados Unidos (US Geological Survey), de 8,5 milhões de toneladas, liderada pela China com 20% e Austrália com 19%. Estima-se que um terço do zinco consumido é reciclado.
A produção do zinco começa com a extracção do mineral que pode ser realizada tanto a céu aberto como em jazidas subterrâneas. Os minerais extraídos são triturados e, posteriormente, submetidos a um processo denominado flotação para a obtenção do mineral concentrado.
Referências
WIKIPÉDIA. Desenvolvido pela Wikimedia Foundation. Apresenta conteúdo enciclopédico. Disponível em: Zinco. Acesso em: 3 Jan 2009
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