Pátina é um composto químico que se forma na superfície de um metal. Forma-se naturalmente, pela exposição aos elementos e ao clima, ou artificialmente, com a adição de produtos químicos por artistas ou metalúrgicos.

A pátina restringe-se às superfícies expostas e pode soltar-se ou não da superfície, dependendo das propriedades dos materiais. Um dos motivos do alto apreço ao bronze na execução de esculturas, é que a sua pátina não se solta, servindo como camada protectora. O mesmo se dá com o uso de alumínio em caixilharia para a construção civil. Um bom exemplo de pátina é a superfície esverdeada chamada de vert-de-gris que se forma na oxidação do cobre, puro ou em misturas, e no bronze, pela acção de nitratos e acetona.

O exemplo contrário é o do ferro comum, que em contacto com o clima forma um óxido (ferrugem) que se solta facilmente, expondo novamente o metal à corrosão. Por isso, as superfícies de ferro ou aço devem ser protegidas com tintas ou vernizes anti-corrosivos. Uma melhor forma de proteger o ferro contra a corrosão, é por submeter as superfícies metálicas ao processo de galvanização com zinco, processo também conhecido por zincagem. A zincagem é o processo mais antigo e mais utilizado na protecção de objectos feitos de ferro ou de aço. O processo é o mesmo utilizado para outros materiais, porém o zinco possui uma temperatura de fusão de aproximadamente 419°C e, por isso, a solução (substrato) deve estar a uma temperatura entre 430 e 460°C, acelerando a reacção entre ferro e zinco. Esse processo popularmente conhecido como galvanização a fogo ou galvanização a quente foi descoberto pelo químico francês Melouin em 1741 e patenteado pelo engenheiro Sorel em 1837.

A aplicação de produtos que transformam o ferro em aço inoxidável pode ser considerado, com alguma liberdade, um processo de patinação, formando uma superfície resistente ao tempo.

Referências

_{WIKIPÉDIA. Desenvolvido pela Wikimedia Foundation. Apresenta conteúdo enciclopédico. Disponível em: Pátina. Acesso em: 3 Jan 2009}