A galvanização ou galvanoplastia é um tratamento de superfície desenvolvido por Galvani, investigador italiano do Século XVIII.
É um dos processos mais efectivos e económicos para proteger o aço contra a corrosão. A protecção do aço pelo revestimento de zinco desenvolve-se através de dois mecanismos: protecção por barreira exercida pela camada de revestimento e protecção galvânica ou sacrificial, que ocorre na exposição simultânea do par aço-zinco.
Processo
O processo da galvanoplastia consiste num metal que, ao ser submergido num substrato, transfere íons para outra superfície (metálica ou não), através da electrólise. O objecto cuja superfície será revestida sofre a redução e deve estar ligado ao pólo negativo, o cátodo, de uma fonte de energia, enquanto o metal que sofre a oxidação deve ser ligado a um pólo positivo, o ânodo.
No processo, as reacções não são espontâneas. É necessário fornecer energia eléctrica para que ocorra a deposição dos elétrons (eletrólise). Trata-se, então, de uma electrodeposição na qual o objecto que recebe o revestimento metálico é ligado ao pólo negativo de uma fonte de corrente contínua enquanto o metal que dá o revestimento é ligado ao pólo positivo.
Para que a película do metal se ligue a outro, além de uma perfeita limpeza e desengorduramento da superfície, é preciso conhecer suas naturezas e propriedades químicas.
Zincagem
A zincagem é o processo mais utilizado na protecção de objectos feitos de ferro ou de aço. O processo é o mesmo utilizado para outros materiais, porém o zinco possui uma temperatura de fusão de aproximadamente 419°C e, por isso, a solução (substrato) deve estar a uma temperatura entre 430 e 460°C, acelerando a reacção entre ferro e zinco. Esse processo popularmente conhecido como galvanização a fogo ou galvanização a quente foi descoberto pelo químico francês Melouin em 1741 e patenteado pelo engenheiro Sorel em 1837.
A galvanização e o Light Steel Framing
Ao se mencionarem as estruturas metálicas como solução estrutural, é comum surgirem questões relacionadas com a durabilidade das peças usadas. O receio da corrosão leva muitos a duvidarem da integridade estrutural do edifício, especialmente com o passar dos anos. Daí a importância de conhecer a durabilidade dos materiais usados por forma a saber responder às dúvidas de técnicos e clientes. Nesse sentido, o AISI - American Iron and Steel Institute (Instituto Americano do Ferro e do Aço), a principal associação profissional dos produtores e transformadores de aço dos Estados Unidos, Canadá e México, já com mais de 140 anos de actividade, publicou em 1996 o documento com o título Durability of Cold-Formed Steel Framing Members (Durabilidade das Peças Estruturais em Aço Moldado a Frio). Este documento com quinze páginas foi elaborado com o propósito de prover informação aos projectistas que os auxiliasse na escolha do tipo certo de chapa de aço revestido a usar na fabricação de perfis e vigas destinadas à construção de estruturas. Para benefício dos nossos visitantes, apresentamos a tradução do essencial deste documento junto com comentários adicionais no artigo sobre a durabilidade dos perfis galvanizados.
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