A história da liga denominada Galfan remonta à década de 70, quando algumas empresas se esforçavam para melhorar a galvanização de aço em geral. As indústrias que mais desenvolveram pesquisas foram a Inland Steel (EUA), Nippon Steel (Japão) e CRM na Benelux (Europa). Foram realizados diversas experiências com diferentes teores de alumínio, entretanto, os melhores resultados foram alcançados com a proporção de 5% de alumínio em liga com o zinco.
O desenvolvimento desta área evoluiu e no início dos anos 80, produtores europeus solicitaram à ILZRO (International Lead Zinc Research Organization) estudos a respeito da influência de pequenas adições de outros elementos à liga Zn-Al com 5% (ou seja, uma liga com 95% de zinco com 5% de Alumínio). Foi estudada, então, a influência de 11 elementos tanto separadamente, como combinados entre si, nos recobrimentos de galvanização. Estas pesquisas resultaram no surgimento da liga Galfan que, a partir de 1991, consolidou-se no mercado europeu e americano.
Trata-se de uma liga de zinco com 5% de alumínio em média, acrescida de adições complementares de outros elementos químicos tal como o Cério e o Lantânio (liga conhecida como "mischmetal"), cujo somatório não deve exceder 0,1%. A norma ASTM B 750 - 99, intitulada "Standard Specification for Zinc-5% Aluminum-Mischmetal Alloy in Ingot Form for Hot-Dip Coatings" rege a fabricação e utilização desta liga.
A adição destes elementos acentuam as propriedades de formabilidade, resistência à corrosão e adesão dos revestimentos. Esta liga propicia uma vida útil aos materiais protegidos muito superior aos galvanizados, ultrapassando em até 4 vezes mais a vida útil destes quando comparado com o galvanizado convencional.
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